quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Anel II

No arquivo ao lado, no mês de Maio, você pode ler um post que fiz em homenagem ao meu querido anel, o pratinha. Na ocasião, contei histórias de como ele passeou e voltou pra mim, em circunstâncias as mais impressionantes. Bem, pra não parecer que eu fico forçando a barra pra contar histórias interessantes, aí vai a verossímel narrativa que ocorreu hoje!

Como de costume, fui malhar de manhã. Acordei umas 9h e fui pra academia na esquina da minha rua. E como de costume também, antes da musculação, fui pra esteira suar que nem o Ronalducho jogando bola (ele já desistiu de jogar?). E tirei o anel e o coloquei na prateleira da esteira. Até aí tudo bem, já fiz isso outras vezes. O problema é que quando eu corro escutando música eu me empolgo um pouco e acabo correndo mais tempo e mais rápido, de modo que no final dos meus vinte minutos de cooper no mesmo lugar, já estava trocando as pernas.

Aí aconteceu um acidente: o fone do celular enroscou no corremão da esteira e meu telefone voou no chão. Poderia ter sido pior porque na hora que o tel caiu, eu tentei pegá-lo e por um momento me descuidei da corrida e ia cair no chão, se não fosse meus reflexos felinos e minha super agilidade que me fez sair da esteira com um pulo e cair no chão que nem a Daiane dos Santos, com os bracinhos erguidos e tudo.

A parada é que depois desse momento atribulado, eu fui pros aparelhos malhar e deixei meu anel lá na prateleirinha. E assim foi. Fiquei na academia mais uma hora e pouco depois disso e nem me ocorreu que o pratinha estava esquecido na esteira. Depois que terminei, fui pra casa tomar banho e comer alguma coisa antes de ir trabalhar. Sorte que eu malho na esquina da minha rua e quando subia a ladeira... Não lembrei. Foi quando cheguei em casa que... Não lembrei. Só quando estava no meio do banho é que... Não lembrei também. Tá pra nascer alguém tão cabeça de vento que nem eu! Eu saí de casa pra ir trabalhar já era umas 11h45 da manhã e o caminho que faço até o ponto do ônibus me faz passar em frente a academia PowerFit($jabá$). Pois bem, quando passava em frente a porta é que tive um estalo! "Meu anel!" - disse em voz alta!

Subi correndo as escadas não querendo pensar na possibilidade de não encontrá-lo onde o esqueci. Passei pela recepção com camisa polo, calça jeans e mochila nas costas sem me importar em explicar aos olhares que certamente estranhavam o modelito entrando na academia. Corri até a esteira, que tinha uma mulher correndo na hora! Ela estranhou minha aproximação afobada, mas eu não estava nem aí, fui logo olhando pra prateleira, e? Supense total!

Lá estava ele, com aquele brilho todo especial, meu grande amigo. E aqui está o pratinha enquanto escrevo mais um texto em sua homenagem. Eu tento perder esse anel, mas ele insiste em me achar...
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3 comentários:

Anônimo disse...

É sacanagem com o anel vc dizer que gosta dele. Coitado do pratinha!!
Ah, achei que na foto da vez fosse estar a Cleo Pires! haha

Diogo Lima disse...

Pô cara, que amor é esse que abandona? eu se fosse o pratinha, me esconderia de você para nunca mais ser achado. Aliás, não ia querer ser achado nem por você nem por ninguém, ele já sofreu demais nessa vida (se é que anel tem vida ...). E se eu fosse você, eu colocaria o pratinha num cofre dentro de casa, bem guardadinho. Aí quando você estivesse com saudades, ia lá e tirava uma ondinha com ele no dedo, mas só pelo quarto tá, para não perdê-lo. O problema seria se você esquecesse o segredo do cofre ...

Priscilla Acioly disse...

hahaha se esquecesse o segredo do cofre, o anel daria um jeito de arrombá-lo, pode apostar. Não duvido mais das capacidades do pratinha, rs.

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