sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mulherada, tampem os ouvidos!

Ontem no almoço aprendi a fazer arroz. Me vi pronto pra morar sozinho. Já se sentiu assim? “Putz, eu poderia viver sozinho... não preciso de ninguém!” Então, me senti assim. Até porque o arroz é que nem o Flamengo né?, onipresente. E por isso quem sabe fazer arroz já sabe fazer metade de todos os pratos que comemos. Se eu aprender a fazer macarrão, aí ferrou, anexo o Corinthians e já vou ter dominado 70% da culinária mundial.

Falei isso com uma amiga ontem no msn e perguntei se ela sabia fazer arroz. Ela me respondeu “Eu não, não sei fazer nada na cozinha... hahaha” (odeio risadinhas escritas). Na hora eu pensei “po, como é que uma garota de 20 e poucos anos não sabe fazer arroz?” e depois eu mesmo reprimi meu pensamento, por ser obviamente machista. Qual o problema de uma garota não saber fazer arroz aos 20 e poucos anos?

Mas agora eu quero reprimir minha própria repressão: Lógico que uma garota tem que saber fazer arroz aos 20 e poucos anos! Aliás, existe um monte de coisas que uma garota tem que ta esperta já aos 20 e poucos anos. Se não tem o costume de fazer, que pelo menos saiba como! E ainda bem que por aqui só quem fala é eu porque vou em frente. Mulherada, tampem os ouvidos! (Mas continuem lendo...)

Depois do machismo, o feminismo é a maior idiotice que existe no âmbito da “guerra dos sexos”. Querer alcançar os mesmos direitos dos homens foi um tiro que acabou saindo pela culatra porque o status é produto de muitas ações e ações pra lá de chatas e desgastantes. Quando, na década de 60, as pessoas começaram a repensar sobre os papéis sociais, a mulher quis se libertar de toda a opressão que sofria e é lógico que fez muito bem (lógico mesmo!). Mas como toda multidão, foi por caminhos não planejados e quando a mulherada queimou os sutiãs em frente à Atlantic City Hall em um protesto contra a competição de Miss América de 1968, o feminismo já dava sinais de que estavam buscando muito mais do que pediam no levantamento da discussão anos atrás, tanto que nem imaginavam que bicho daria.

Po, com todo o respeito (eu sei que não vai adiantar, alguns me acharão machista e pronto), mas outro dia eu fiquei sabendo que existe mulher fuzileira-naval! Pra mim isso era só enredo de filme da Demi Moore! Existe de verdade? Isso expressa o que eu digo. Putz, não é pra uma mulher ser fuzileira-naval cara... Isso só vai atrapalhar a concentração dos nossos fuzileiros e fazer com que a força de guerra perca vigor físico. Existe limite de gênero aí! Inegável. Não to menosprezando a mulher. Acho que a Hillary Clinton até daria uma boa presidente por mais que fosse primordial que o negão fosse eleito na frente. E até a Dilma aqui no Brasil também (quer dizer, tenho lá minhas dúvidas se ela mandaria bem, mas não por ser mulher...), não é disso que eu to falando.

Acho que, no final, a mulherada fica confusa do seu papel em algumas coisas. O homem paga o cinema dela? Dá o lugar pra ela no ônibus? Peso pra carregar, cabe pedir pra carregar o dela ou soa como ofensa com uma mulher que pode fazer tudo o que o homem faz? Trabalhar meio-expediente enquanto o filho é pequeno? Trabalhar meio-expediente sempre? Ih, mas se for por aí, serão mil perguntas que não tem mais resposta óbvia. Agora são situações delicadas, tensas, tanto pro cara, quanto pra garota.

Finalmente, outro dia li sobre Mary Pride, uma das principais líderes do movimento feminista americano na década de 50 e 60. Ela lançou um livro já em 85 com o título “A volta ao lar. Do feminismo à realidade”. Bem, é a experiência de vida dela e um exemplo só não pode contar como nada além de um exemplo. Mas não deixa de ser um bom exemplo. A mulher largou tudo, voltou pro mesmo marido que tinha largado e hoje é dona de casa. Não to levantando essa bandeira não ok? Não me entendam mal. Só to falando que a Mary Pride fez isso.

Acho que a sociedade da mulher forte produziu um bando de homens fracotes e agora elas mesmo reclamam disso. Quem manda na minha namorada sou eu! Falo pra ela: “decide você!” E ela decide mesmo. Não é nem maluca de me contrariar...

5 comentários:

Anna Beatriz disse...

Depois de tudo isso só posso dizer que realmente algumas mulheres ser perderam em todo esse processo de emancipação do sexual e do intelectual feminino numa sociedade que realmente restringiu o nosso papel, mas enfim,a mulher é só diferente do homem, nem melhor nem pior e é por isso que eles se completam.Porém como uma boa mulher que torce pelo "sucesso" (subjetivíssimo) do sexo feminino, acabo meu comentário dizendo: Viva las mujeres!

Vitor Elias disse...

cara, você precisa aprender a fazer um estrogonofe. É uma beleza! Mais fácil do que arroz!

Julio disse...

eu moro sozinho e num sei fazer arroz e nem vou aprender...rsrsrs...depois te falo do q vc precisa para morar sozinho...

AS MULHERES SÃO D+, o q mais me impressiona é a capacidade de resistir a dor...

Érikinha disse...

Ai meu Deus, estou quase igual a sua amiga que não sabe fazer arroz...rs. Estou brincando, tb sei fritar bife, batata, ovo...e fazer macarrão com molho branco. Acho que até casar eu aumento a lista.

Gostei muito desse texto, falou muito comigo, eu sinceramente nunca sei se devo pagar o cinema ou deixar que o rapaz pague pra mim (sempre acho q ele vai achar que sou interesseira), não sei não sei onde termina o meu papel e começa o de vocês...rs.

Eu não sabia que vcs são tão inseguros quanto a maneira de agir conosco, isso é recíproco. Concordo com a frase:"...bando de homens fracote", outro dia estava com uma bolsa pesada e o indivíduo que estava do meu lado nem pergutou se eu precisava de ajuda..rs

Vivendo de Limonada disse...

Você tem que aprender é fazer FRANGO A FRANCESA! É só jogar tdo no liquidificador e tah pronto. rs
Pudim tb, liquidificador e pronto.
Vou fingir que nem li o resto do post!

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